domingo, 2 de agosto de 2015

PROPOSTA DE DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA (II) - (Unisinos - RS - adaptada)






     Hoje, há anúncios publicitários dirigidos especificamente a crianças e pré-adolescentes. Esse público-alvo, facilmente seduzido pela mídia, pode, além de se tornar dependente do consumo, ser vítima de modismos que nada têm a ver com a sua faixa etária.

     TAREFA
     Partindo dessa construção, redija um texto argumentativo em que você reflita sobre o consumismo infantil, apontando:

a) uma CAUSA ou CAUSAS desse problema;

b) alternativas que podem contribuir para amenizar o problema.

VEJA, LEIA...TEXTOS DE APOIO

TEXTO DE APOIO 1: Poder ultrajovem de consumo

Os tweens, a garotada entre oito e 12 anos, conquistam o mercado. Eles adoram moda e internet e influenciam as compras dos pais
LENA CASTELLÓN

Experimente chamar de criança uma menina de dez anos. Muitas delas vão torcer o nariz. Querem ser tratadas como adolescentes, mesmo que as mudanças da puberdade não tenham chegado. Parecer ter mais idade é um desejo comum da garotada. Quem pensa assim em geral sonha ser quatro anos mais velho. Desse modo, seria mais fácil sair sozinho, ter uma mesada maior e namorar. Esse ideal ronda principalmente a turma que hoje vive o final da infância e o início da adolescência. Um público que recebeu um apelido em inglês que se torna mais conhecido no mercado: o tween. “Antes, essa garotada ficava esquecida. Agora, há um holofote sobre o grupo. As empresas estão percebendo que os tweens têm preferências diferentes das de crianças e adolescentes. Estamos desenvolvendo mais projetos que estudam essa população”, diz Cecília Russo, sócia-diretora da Troiano Consultoria de Marca.
Criado a partir do termo between (“entre” em inglês), o conceito de tween é aplicado no Brasil para meninos e meninas de oito a 12 anos, uma fase popularmente conhecida como pré-adolescência. Expressão que eles detestam. “Pré-adolescente é horrível”, dispara Marina Ferri, 11 anos. Fã de gloss, sandálias de salto fino e peças com estampa de oncinha, ela é o retrato da atual geração tween, mais informada sobre moda e tecnologia do que se supõe. “Eu e minhas amigas temos MSN, Orkut, celular, iPod. Só usamos roupas de marca. Bolsa, a gente compra da Puma ou da Adidas. Louis Vuitton é desejo das mais velhas, as com 13 anos”, explica Marina.
O poder de consumo desses jovens, claro, é o que mais desperta a atenção do mercado. Na semana passada, especialistas de diversos setores se reuniram em São Paulo para debater, entre outros temas, a forte influência que os filhos exercem sobre as compras dos pais. Estima-se que o consumo do grupo movimente US$ 1,88 trilhões por ano no mundo. No Brasil, o potencial da garotada também está sendo medido. Apresentado durante a conferência – batizada de Kid & Tweens Power –, um estudo do instituto de pesquisa Millward Brown mostra que até as marcas para adultos podem sair ganhando. Entrevistas feitas em junho com tweens de São Paulo e Rio de Janeiro, das classes A e B, revelaram que 22% dizem aos pais que carro eles devem comprar.


TEXTO DE APOIO 2: O impacto negativo do marketing infantil
·         Disponível em:http://www.revistaamalgama.com.br/10/2011/marketing-infantil/ Acesso em: 01/08/15
·         Disponível no livro: Português Contexto, Interlocução e Sentido; volume 3; Editora Moderna; página 517.

Texto de apoio 3: EXISTE CRIANÇA MAIS BELA DO QUE EU?

Vaidade infantil - e precoce - é um fenômeno que junto com o consumismo está cada vez mais freqüente entre os pequenos

·         Disponível no livro: Português Contexto, Interlocução e Sentido; volume 3; Editora Moderna; página 517.


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