segunda-feira, 10 de setembro de 2018

O abandono dos idosos no Brasil


O abandono dos idosos no Brasil
  Com a ilusão de ser eternamente jovem, País sofre com o aumento da expectativa de vida da população. Falta de planejamento gera impasses de difícil solução, como o crescimento do número de pessoas em asilos e a falta de uma poupança para garantir uma boa velhice

Um país eternamente jovem está com dificuldades para lidar com seus cabelos brancos. Ficar vivo por mais tempo, o que deveria ser uma boa notícia para todos, virou um desafio econômico pessoal para os brasileiros — e uma bomba relógio de efeitos incalculáveis para o sistema de assistência social. Na parte baixa da pirâmide, onde estão os mais pobres, começa a ser sentido o aumento no número de idosos desamparados pela família. Os albergues públicos estão lotados e a demanda por vagas entre pessoas de mais de 60 anos não para de crescer, segundo estudo do Ministério do Desenvolvimento Social. Entre os mais favorecidos, o problema é de falta de poupança e planejamento. Levantamento recém-concluído pelo Banco Mundial indica que os brasileiros de todas as idades são pouco precavidos, parecem ocupados demais com seus problemas no presente e não estão se preparando para a velhice. Apenas 11% declaram fazer economia para o futuro, contra uma média global de 21%.
Envelhecimento rápido
“A situação é muito grave e só tende a piorar. As pessoas não conseguem fazer um pé de meia para ter uma renda estável e segura depois que se aposentam”, afirma Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil. “É natural que cresça o número de pessoas idosas que vivem sozinhas porque a população em geral está envelhecendo, mas o crescimento é muito alto e o número de instituições de longa permanência ou asilos não é suficiente para atender às necessidades. ” Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2012 e 2017, a população de idosos no País saltou 19,5%, de 25,4 milhões para mais de 30,2 milhões de pessoas. No mesmo período, o número de homens e mulheres com 60 anos ou mais nos albergues públicos cresceu 33%, de 45,8 mil para 60,8 mil. Se forem considerados também os alojamentos privados, a cifra sobe para 100 mil. O desamparo familiar cresce mais rápido que a expectativa de vida — e o País carece de um projeto para reforçar os cuidados prolongados e a assistência na velhice.
https://istoe.com.br/o-abandono-dos-idosos-no-brasil/

                    

Mobilidade jovem no Brasil



 *** Analise qual é o papel dos movimentos estudantis e desenvolva a introdução e conclusão, da dissertação argumentativa. Tema em questão: por quais causas o jovem tem se mobilizado atualmente no Brasil?



Por que causas o jovem tem se mobilizado atualmente no Brasil?

          As novas tecnologias ampliaram muito a capacidade de comunicação dos grupos sociais, que passaram a ter mais facilidade para se organizar. Os jovens, em especial, têm se destacado em vários lugares do mundo pela forte participação em protestos por causas diversas. No Brasil, o movimento estudantil já teve grande papel na luta por direitos sociais, principalmente durante os anos de ditadura, porém, um episódio recente dividiu a opinião da sociedade sobre os ideais que fundamentam os movimentos estudantis hoje. O fato é que, no dia 8 de novembro, setenta e dois estudantes foram detidos durante a desocupação da reitoria da USP (Universidade de São Paulo). A ocupação, em protesto contra a presença da polícia militar no campus, foi uma reação à detenção de três alunos que fumavam maconha no estacionamento da faculdade. Os manifestantes, no entanto, alegaram que o motivo dos protestos era político. O contexto político mudou, vivemos em um estado democrático e o acesso à universidade tornou-se mais popular












O TABAGISMO NO MUNDO E NO BRASIL


O TABAGISMO NO MUNDO E NO BRASIL
Apesar da redução do tabagismo em países desenvolvidos e também no Brasil, o cigarro ainda é o grande mal do mundo moderno.
 
tabagismo, dentre todos os fatores ambientais do século, certamente representa o mais vil e ameaçador de todos, representando o maior fator de risco para o desenvolvimento de tumores malignos (um terço de todos os casos), doenças pulmonares, doenças cardiovasculares, doenças cerebrais entre outras. Calcula-se que 100 milhões de mortes foram causadas pelo tabaco no século XX segundo dados da Organização Mundial de Saúde. Paradoxalmente, é o único produto legal que causa a morte da metade de seus usuários regulares. Isto significa que de 1,3 bilhão de fumantes no mundo, 650 milhões vão morrer prematuramente por causa do cigarro.

PANORAMA MUNDIAL

Em vários países do mundo como China, Índia, Estados Unidos e Rússia, o tabagismo, tem alta prevalência. Calcula-se que a mortalidade mundial aumentou cerca de 5% nos últimos anos. Estima-se que um em cada quatro homens e uma em cada 20 mulheres fumem hoje em dia. Aproximadamente 80% dos tabagistas vivem em 24 países, sendo dois terços em países de baixa e média renda onde a carga das doenças e mortes tabaco relacionadas é ainda mais frequente. Estima-se também que os fumantes atuais consumam cerca de seis trilhões de cigarros todos os anos. O consumo de tabaco no mundo vem crescendo em países em desenvolvimento e reduzindo em países desenvolvidos.

O TABAGISMO NO BRASIL

No Brasil, felizmente os números, ainda alarmantes, vem diminuindo ao longo dos últimos 25 anos. Neste período, a percentagem de fumantes diminuiu de 29% para 12% entre os homens e de 19% para 8% entre as mulheres. Vários fatores explicam a menor proporção de homens e mulheres brasileiras que aderiram ao cigarro. Impostos mais altos, restrição ao tabaco em lugares fechados (lei antifumo vigente há mais de 5 anos), e os alertas e informações sobre os efeitos deletérios do cigarro em escolas, universidades, mídia, e nos próprios maços de cigarro são ações positivas que melhoraram as estatísticas nacionais. Ainda assim, o Brasil representa o oitavo lugar no ranking de número absoluto de fumantes (7,1 milhões de mulheres e 11,1 milhões de homens).
Outro dado positivo é a diminuição em 34% nos últimos cinco anos dos fumantes passivos. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2013, o tabagismo passivo foi a terceira maior causa de morte evitável no mundo, perdendo apenas para o tabagismo ativo e para o consumo excessivo de álcool. No Brasil, a proporção de pessoas de 18 anos ou mais de idade não fumantes expostos ao tabagismo passivo foi de 14,7% em casa e 14,4% no trabalho em ambientes fechados. Entre os gêneros, a proporção é maior entre as mulheres em casa (11,7%) e nos homens no trabalho (16,9%).
Esta mesma tendência positiva se observa em relação a diminuição nas taxas de tabagismo entre a população jovem brasileira com melhora nos indicadores de experimentação e aumento da idade média da experimentação. Contextualizando, pesquisas nacionais indicam que o uso de tabaco ocupa o segundo lugar no ranking de drogas mais experimentadas no país. A idade média de experimentação de tabaco entre os jovens brasileiros é de 16 anos de idade, tanto para meninos quanto para meninas, sendo maior entre estudantes da rede pública de ensino. Importante mencionar que este é o grupo no qual grandes investimentos devem ser feitos pois 90% dos fumantes iniciam seu consumo antes dos 19 anos de idade, faixa em que o indivíduo ainda se encontra na fase de construção de sua personalidade.
Ou seja, o tabaco é sem dúvida o grande mal do mundo moderno, e a melhora dos números no nosso país serve de motivação para aumentarmos e intensificarmos as campanhas (principalmente nas escolas), o governo aumentar cada vez mais a restrição do seu uso através de mais acentuada elevação dos impostos, limitação à propaganda, e restrição ao hábito em âmbito social, além de proporcionar maior investimento em programas antitabagismo para que brasileiros e brasileiras consigam com segurança parar de fumar de forma definitiva. Eu diria que neste momento uma batalha foi vencida, mas com certeza a guerra ainda não.

Viral Momo



 Entenda o que se sabe até agora sobre o ‘Momo’, novo viral do Whatsapp
Com imagem assustadora, perfil que circula no aplicativo de mensagens ainda não compromete segurança digital, mas pode ser usado para golpes; conta lembra caso da Baleia Azul.
 
Nos últimos dias, uma criatura de imagem assustadora tem circulado pelo Whatsapp. Chamado de Momo, esse monstro – que tem uma conta própria no aplicativo de mensagens – é o mais novo viral da internet, sendo adicionado por crianças e adolescentes. Há quem diga que a conta esteja sendo usada por pessoas mal-intencionadas para roubar dados pessoais de usuários, ou incentivá-las a baixar aplicativos maliciosos. Mas, por enquanto, ainda há muitos relatos soltos e poucas confirmações. 
Tudo começou há cerca de três semanas, quando a Unidade de Investigação de Delitos Informáticos do Estado de Tabasco, no México, afirmou que um perfil do WhatsApp que usava uma foto assustadora – uma escultura japonesa, na verdade – estava ameaçando pessoas. “Vários usuários disseram que, ao enviar uma mensagem à Momo pelo celular, ela respondia com imagens violentas e agressivas. Há também quem afirme que ela respondeu as mensagens com ameaças”, disse o órgão no Twitter. 
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Jogo. O fenômeno está levantando dúvidas em todo mundo, inclusive no Brasil. Por aqui, também estão circulando relatos de pessoas que interagiram com alguns dos números que têm a foto da Momo. Supostamente esses perfis colocam os usuários em desafios, que lembram a história do jogo “Baleia Azul” – uma corrente digital que circulou em 2017 e foi associada a uma série de suicídios de jovens.
“A Momo parece uma versão digital daquelas brincadeiras de compasso, que ficavam convocando quem tinha coragem de participar”, diz Marques. Como não há nenhum tipo de motivação financeira ou de aliciamento, o fenômeno não tem características de ser uma ideia de um grupo criminoso, explica o analista. 
Mesmo assim, jogos como este podem ser perigosos, como foi o Baleia Azul – no entanto, vale pontuar que a Momo está longe de atingir a dimensão que foi o Baleia Azul. É importante os pais ficarem atentos ao comportamento das crianças, para que elas não entrem nessas cadeias de conversa com estranhos. 
O Estado de S. Paulo 30/07/2018
 Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=Y-gWBmsctCQ

Desafio viral Momo leva dois jovens à morte na Colômbia


     Dois jovens morreram na Colômbia na sequência do jogo viral Momo, um desafio online divulgado por meio do WhatsApp que já colocou as autoridades policiais em alerta. As mortes dos adolescentes de 12 anos e de 16 anos aconteceram em um intervalo de tempo de 48 horas, na cidade de Barbosa, na Colômbia, segundo informações do jornal britânico Daily Mail.
https://www.noticiasaominuto.com.br/tech/647289/desafio-viral-momo-leva-dois-jovens-a-morte-na-colombia

            *** Com base nas leituras realizadas acima, com os textos de apoio e a partir do seu conhecimento, produza uma dissertação argumentativa sobre o seguinte tema: Quais são os novos desafios que pais e educadores enfrentam?