segunda-feira, 17 de agosto de 2015

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL (I)

Leia atentamente as questões que seguem antes de RESPONDÊ - LAS.
(fragmento)
Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos é um erro igual ao de afirmar que a sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influência do povo é decisiva. Há, portanto, certos modos de dizer, locuções novas, que de força entram no domínio do estilo e ganham direito de cidade.

MACHADO DE ASSIS, Apud LUFT, Celso Pedro. Vestibular de português: textos e testes. Porto Alegre, Globo, 1972. P. 20.

INTERPRETAÇÃO

1) Segundo o texto,
I. a transplantação do português da Europa para o Brasil não inseriu ao idioma riquezas novas.
II. as alterações linguísticas estão condicionadas às necessidades dos usos e costumes e ao tempo.
III. o português do século XVI é o mesmo de hoje, não sendo necessário parar a língua no tempo.
Foi (foram) assinalado (S) o (S) seguinte (S) item (itens):
a) I e II                          b) I e III                         c) I, II e III            d) somente o II              e) somente o III             f) somente o I             
2) Expressões que “ganham direito de cidade”:
a) são condenadas pelos gramáticos e linguistas.                                    
b) são repudiadas por falantes intelectualizados.                               
c) são usadas apenas por falantes do campo.                                        
d) empobrecem a sintaxe e a morfologia do idioma.
e) são aceitas pela comunidade intelectualizada.
3) Assinale o item abaixo que, apresenta a característica-síntese das línguas:
a) a evolução                b) a estagnação             c) a comunicação             d) a transplantação             e) a reprodução                 f) membro
4) Na quinta linha do texto, as expressões “portanto” e “certos modos”, podem ser substituídas, sem alterar seus sentidos:
a) no entanto / outras maneiras                                       b) sim / modos                                               c) sendo assim / outros jeitos          
d) mas / formas                                                              e) então / jeitos                                                f) não há palavras


domingo, 2 de agosto de 2015

PROPOSTA DE NARRAÇÃO (I)



CONTO (UEL-PR)

Um músico mambembe resolve ganhar algum dinheiro tocando sanfona no meio da praça. Aparece um fiscal e o interrompe:

- Você tem licença?

- Não.

- Então me acompanhe.

- Claro. E que música o senhor vai cantar?

(Brasil: almanaque de cultura popular. São Paulo, n. 97, p. 34. maio 2007)

TAREFA

* Com base nas charges e na anedota acima, elabore um texto NARRATIVO que envolva uma situação, vivenciada por dois interlocutores, que tenha sido desencadeada pela não compreensão da mensagem transmitida.

* A narrativa deve estar no CADERNO DE REDAÇÃO (sequência combinada), escrita à caneta e sem rasuras. TER no mínimo 20 linhas, no máximo um diálogo e este deve ser curto (5 a 6 linhas).

* CUIDE os parágrafos, ortografia e a estrutura do texto  - (estética na folha).

* SEJA coerente e coeso nessa NARRATIVA REAL.

PROPOSTA DE DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA (II) - (Unisinos - RS - adaptada)






     Hoje, há anúncios publicitários dirigidos especificamente a crianças e pré-adolescentes. Esse público-alvo, facilmente seduzido pela mídia, pode, além de se tornar dependente do consumo, ser vítima de modismos que nada têm a ver com a sua faixa etária.

     TAREFA
     Partindo dessa construção, redija um texto argumentativo em que você reflita sobre o consumismo infantil, apontando:

a) uma CAUSA ou CAUSAS desse problema;

b) alternativas que podem contribuir para amenizar o problema.

VEJA, LEIA...TEXTOS DE APOIO

TEXTO DE APOIO 1: Poder ultrajovem de consumo

Os tweens, a garotada entre oito e 12 anos, conquistam o mercado. Eles adoram moda e internet e influenciam as compras dos pais
LENA CASTELLÓN

Experimente chamar de criança uma menina de dez anos. Muitas delas vão torcer o nariz. Querem ser tratadas como adolescentes, mesmo que as mudanças da puberdade não tenham chegado. Parecer ter mais idade é um desejo comum da garotada. Quem pensa assim em geral sonha ser quatro anos mais velho. Desse modo, seria mais fácil sair sozinho, ter uma mesada maior e namorar. Esse ideal ronda principalmente a turma que hoje vive o final da infância e o início da adolescência. Um público que recebeu um apelido em inglês que se torna mais conhecido no mercado: o tween. “Antes, essa garotada ficava esquecida. Agora, há um holofote sobre o grupo. As empresas estão percebendo que os tweens têm preferências diferentes das de crianças e adolescentes. Estamos desenvolvendo mais projetos que estudam essa população”, diz Cecília Russo, sócia-diretora da Troiano Consultoria de Marca.
Criado a partir do termo between (“entre” em inglês), o conceito de tween é aplicado no Brasil para meninos e meninas de oito a 12 anos, uma fase popularmente conhecida como pré-adolescência. Expressão que eles detestam. “Pré-adolescente é horrível”, dispara Marina Ferri, 11 anos. Fã de gloss, sandálias de salto fino e peças com estampa de oncinha, ela é o retrato da atual geração tween, mais informada sobre moda e tecnologia do que se supõe. “Eu e minhas amigas temos MSN, Orkut, celular, iPod. Só usamos roupas de marca. Bolsa, a gente compra da Puma ou da Adidas. Louis Vuitton é desejo das mais velhas, as com 13 anos”, explica Marina.
O poder de consumo desses jovens, claro, é o que mais desperta a atenção do mercado. Na semana passada, especialistas de diversos setores se reuniram em São Paulo para debater, entre outros temas, a forte influência que os filhos exercem sobre as compras dos pais. Estima-se que o consumo do grupo movimente US$ 1,88 trilhões por ano no mundo. No Brasil, o potencial da garotada também está sendo medido. Apresentado durante a conferência – batizada de Kid & Tweens Power –, um estudo do instituto de pesquisa Millward Brown mostra que até as marcas para adultos podem sair ganhando. Entrevistas feitas em junho com tweens de São Paulo e Rio de Janeiro, das classes A e B, revelaram que 22% dizem aos pais que carro eles devem comprar.


TEXTO DE APOIO 2: O impacto negativo do marketing infantil
·         Disponível em:http://www.revistaamalgama.com.br/10/2011/marketing-infantil/ Acesso em: 01/08/15
·         Disponível no livro: Português Contexto, Interlocução e Sentido; volume 3; Editora Moderna; página 517.

Texto de apoio 3: EXISTE CRIANÇA MAIS BELA DO QUE EU?

Vaidade infantil - e precoce - é um fenômeno que junto com o consumismo está cada vez mais freqüente entre os pequenos

·         Disponível no livro: Português Contexto, Interlocução e Sentido; volume 3; Editora Moderna; página 517.


PARTÍCULA DE REALCE OU EXPLETIVA

Partícula Expletiva OU Partícula de Realce
É um termo da oração considerado desnecessário, podendo ser retirado sem qualquer prejuízo para ela. A partícula expletiva é também chamada de partícula de realce.
Exemplos:
1) O que que você está lendo?               O que você está lendo?
que = partícula expletiva ou de realce
2) Vejam  o que eu ganhei!                 Vejam o que eu ganhei!
 = partícula expletiva ou de realce
3) Vou-me embora pra Pasárgada.        Vou embora pra Pasárgada.
me = partícula expletiva ou de realce
Observação:
Quando os pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos) estiverem juntos de verbos intransitivos que possuam sujeito, eles serão considerados partículas expletivas ou de realce.