PROPOSTA DE REDAÇÃO - DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
TEMA: Em sua opinião, é
importante, nos relacionamentos, valorizar a beleza física?
Tema da redação da Unisinos/2013 - Disponível em: https://www.unisinos.br/vestibular/images/docs/2018/Redacao-e-Objetivas---PDF.pdf
Acesso em 03/04/2020
A beleza física sempre foi valorizada,
nas diferentes épocas da história. Hoje, pode-se dizer que seja
supervalorizada, pois são muitas as pessoas que recorrem a medicamentos e
procedimentos estéticos a fim de alcançarem um padrão de beleza física dito
ideal e, dessa forma, serem “aceitas” em grupos sociais. Há quem, inclusive,
coloque a beleza física como um aspecto essencial em uma relação afetiva,
afirmando que a beleza garante a atração entre as pessoas. Outras pessoas
mantêm opiniões diferentes a respeito, propondo que a beleza, apenas, não é
suficiente para manter-se um relacionamento.
TAREFA com base nessas considerações, na
leitura dos textos de apoio a seguir e em seus conhecimentos sobre o tema,
redija um texto argumentativo em que você responda à seguinte questão: Em sua opinião, é importante, nos
relacionamentos, valorizar a beleza física?
Fundamente sua tese em argumentos
consistentes.
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Textos
de apoio - Texto 1
Entenda
as mudanças de padrão de beleza ao longo da história
Por
Wilson Weigl*
Em cada época, é fácil identificar o
apreço generalizado por um ou outro tipo físico, dos corpos roliços aos mais
secos, das barriguinhas pronunciadas aos abdomens “tanquinho”, dos seios
minúsculos aos bustos siliconados. Mas, se hoje qualquer pessoa é dona de seu
nariz para decidir se quer frequentar a academia ou viver feliz acima do
peso, houve tempos em que ninguém era responsável pelo próprio corpo. Por
milênios, a forma física era colocada a serviço de propósitos sociais,
militares ou religiosos. “Na Pré-História, o corpo era arma de sobrevivência,
a fim de caçar e correr dos predadores, mas, nas primeiras civilizações, os
treinos e as atividades sempre estiveram voltados a necessidades coletivas,
como guerrear”, diz Denise Bernuzzi de Sant’Anna, professora de história da
PUC-SP, autora dos livros Corpos de Passagem e Políticas do Corpo. Em outros
períodos, a religião moldou a visão coletiva das questões relativas ao corpo.
“Como o corpo era considerado sagrado, a Igreja proibia dissecações e estudos
de cadáveres”, diz Luís Ferla, professor de história da Universidade Federal
de São Paulo (Unifesp). Só entre os séculos 15 e 16 despontou uma nova
perspectiva, mais individualizada, um processo que perdura e se radicaliza
até hoje. [...]
1200 a. C.: As primeiras
academias
Na Grécia, a educação física era
considerada um pilar da formação dos homens, que, desde meninos, frequentavam
os gymnasiums, complexos esportivos que também eram centros de formação
intelectual. Ali, além de treinar para se tornar soldados ou competir em
jogos públicos, os garotos estudavam filosofia, literatura e música. Havia
estabelecimentos específicos para treinamento de boxe e luta, as palaestras.
Os atletas se exercitavam sem roupa (gymnos significa “nu” em grego). [...]
RENASCIMENTO: Das
virgens às Vênus
O Renascimento resgata valores
humanistas e artísticos e o apreço pelos padrões de beleza da Antiguidade. A
Virgem Maria, musa dos pintores medievais, cede espaço para representações da
deusa Vênus, de ninfas e de semideuses despidos. As mulheres exibem longos
cabelos, formas roliças e voluptuosas e até uma barriguinha pronunciada. Um
dos quadros da época é O Nascimento de Vênus (1485), de Botticelli.
1900: O pai da
musculação
O prussiano Eugen Sandow (1867-1925) enxergou
na musculação um filão inexplorado. Bolou alguns dos primeiros equipamentos,
criou a primeira competição oficial de fisiculturismo (em 1901) e lançou a
primeira revista especializada no gênero, a Physical Culture.
1920: O sex-appeal
Entre os anos 1920 e 30, surgiu a
expressão sex- -appeal. Ela tentava explicar a sensualidade no jeito de
andar, de falar e até de encarar os homens. Nos chamados Anos Loucos, as
mulheres, incorporadas ao mercado de trabalho, adotaram um visual andrógino,
com cabelos curtos e seios e quadris disfarçados em vestidos retos. Em 1925,
o corte de cabelo à la garçonne era usado por uma em cada três mulheres.
1940: Hollywood
Os astros de Hollywood foram as grandes
referências de beleza e forma física durante os anos 40 e 50. Sexies,
voluptuosas, com quadris largos e seios fartos acentuados pelos sutiãs com
enchimento, divas como Rita Hayworth e Jayne Mansfield encarnaram a femme
fatale.
1970: O andrógino
Tempo de liberação sexual e igualdade de
direitos entre homens e mulheres. Os padrões de beleza masculinos sofrem
mudanças drásticas. “As distinções ficaram mais tênues; os homens deixaram
crescer os cabelos, ficaram menos musculosos e usaram roupas unissex”, diz a
professora Denise Sant’Anna. Astros do rock como Mick Jagger e David Bowie
consagram o visual andrógino. [...]
1990: Supermodelos
Modelos sempre ditaram padrões de
beleza. Mas foi diferente com Cindy Crawford, Naomi Campbell, Claudia Schiffer,
Linda Evangelista e Kate Moss, as top models da virada dos anos 1980 para
1990. Altas, magras, curvilíneas sem exageros, dominaram passarelas, capas
das revistas e campanhas das grandes marcas a ponto de seus anos de glória
terem sido batizados de A Era das Supermodelos.
ANOS 2010: Os reis do
octógono
Os adeptos do MMA (Mixed Martial Arts)
compartilham um padrão corporal que caiu no gosto masculino. Boxe, muay-thai,
jiu-jítsu ou krav magá são alternativas para construir músculos e desenvolver
atributos como agilidade, equilíbrio e coordenação. A tendência começou com a
família Gracie, um clã de lutadores de jiu-jítsu. O patriarca Hélio Gracie
fez sua primeira luta nos anos 30.
*Wilson
Weigl é jornalista.
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Texto
de apoio - Texto 2
Sete
em cada dez brasileiros acreditam que gastos com beleza são uma necessidade e
não um luxo, aponta pesquisa
Publicado em 24.06.2016
23,4% dos consumidores gastam mais do
que o orçamento permite para cuidar da beleza. Para maioria dos
entrevistados, atributos físicos potencializam oportunidades de vida e
carreira profissional O consumidor brasileiro é vaidoso com a aparência e
admite gastar com produtos e serviços de beleza para melhorar a autoestima. A
constatação é de um levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em
todas as capitais e no interior dos 26 Estados e do Distrito Federal. Segundo
dados do estudo, seis em cada dez brasileiros (62,7%) consideram-se pessoas vaidosas
e preocupadas com sua aparência e 65,7% concordam com a ideia de que cuidar
de beleza não é luxo, mas uma necessidade. Outro número que reforça a
preocupação do brasileiro com a própria imagem é que quase a metade dos
entrevistados (49,4%) acredita que gastar dinheiro com o propósito de
melhorar a aparência física é um investimento que vale a pena, ao
proporcionar sensação de felicidade e satisfação.
Há ainda uma parcela considerável de
consumidores que reconhece exagerar nesse tipo de gasto, colocando em risco a
saúde financeira: quase um quarto (23,4%) dos consumidores brasileiros assume
o hábito de gastar mais do que efetivamente pode com cuidados estéticos,
sendo o comportamento mais frequente entre mulheres (26,5%), pessoas com
idade entre 18 e 34 anos (29,0%) e pertencentes à classe C (25,0%).
O estudo sugere que a preocupação com a
aparência tem uma ligação direta com as relações sociais e de trabalho.
Também foi perguntado aos consumidores sobre as características que mais
influenciam o sucesso profissional de uma pessoa, e os resultados mostram que
a boa aparência foi a quarta opção mais citada (32,1%), ficando à frente de
atributos como inteligência (28,9%), disciplina (23,4%), atendimento
atencioso (21,7%) e simpatia (20,9%). As primeiras colocações ficaram com
esforço e dedicação (48,1%), qualificação e estudo (47,4%) e honestidade
(41,4%). De acordo com o estudo, sete em cada dez (74,8%) entrevistados
acreditam que pessoas bem cuidadas aparentam ser profissionais melhores e
mais da metade (52,6%) concordam que pessoas bonitas têm mais oportunidades
na vida – opinião partilhada sobretudo entre os entrevistados da classe C
(54,7%).
“O estudo mostra que o investimento em
beleza reflete não apenas a busca pelo bem-estar e felicidade das pessoas,
mas também um investimento na possibilidade de elas encontrarem melhores
oportunidades na vida pessoal e profissional”, explica o educador financeiro
do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli, que ainda faz um alerta: “cuidar
da beleza é importante para manter a autoestima e a satisfação consigo mesmo,
mas isso pode ser feito sem gastar muito e sem prejudicar o orçamento
doméstico, desde que o consumidor faça uma lista de prioridades e ajuste seus
hábitos de consumo ao tamanho do bolso”, garante.
Para 57% dos consumidores, produtos
de beleza têm poder para mudar aparência
Gastos com roupas, calçados e acessórios
(40,5%), alimentação saudável (40,2%), cuidados com as unhas (30,3%) e com os
dentes (38,0%), controle do peso (35,4%), cremes para o corpo e rosto
(34,5%), atividades físicas (32,5%) e pintura do cabelo (26,9%) são as
medidas mais tomadas pelos consumidores entrevistados para cuidar da beleza.
O estudo descobriu ainda que mais da metade (57,4%) dos consumidores
acreditam que os produtos de beleza têm a capacidade de modificar a aparência
das pessoas para melhor, chegando a 66,8% entre as mulheres e 61,6% entre os
consumidores da classe C. Quanto às motivações dos que consomem produtos para
ficar mais bonitos, a pesquisa indica que a principal delas é o aumento da
autoestima (62,1%).
A pesquisa também procurou saber quais
são os produtos ou serviços que os entrevistados têm a intenção de adquirir
nos próximos três meses para cuidar da aparência e constatou que os
cosméticos estão em primeiro lugar do ranking, com mais da metade das
citações (50,7%), seguidos pelas roupas, calçados e assessórios (43,9%) e
pelos cuidados com o cabelo, unha, barba e pelos (42,3%). Outras opções ainda
mencionadas foram tratamentos odontológicos (24,4%), maquiagens (20,9%) e
remédios e vitaminas (19,0%). Já com relação aos tratamentos de maior valor
financeiro e de maior complexidade que os entrevistados desejam realizar
pelos próximos 12 meses, os mais mencionados são clareamento dentário
(20,9%), aparelho para correção nos dentes (14,8%) e aplicação de porcelana
nos dentes (10,4%). [...]
Fonte:
SPC Brasil
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Texto
de apoio - Texto 3
A
ditadura do corpo ideal e o preconceito velado
Amanda
Nunes
“Com
a estética, o sujeito entra em uma relação sensível com o mundo que se
diferencia conscientemente da natureza objetiva concebida a partir da
revolução copernicana. A subjetividade torna-se então, por meio do sentimento
representado, o fundamento de uma presença estética de uma natureza”. Rolf
Kuhn¹.
A
palavra estética refere-se à cognição pelos sentidos, ou seja, à “compreensão
pelos sentidos”. É um ramo da filosofia que perpassa e ultrapassa o campo
visual, já que compreende um conjunto de sensações que refletem a percepção
da beleza. Além das avaliações e julgamentos do que é o belo, contempla-se
também a emoção que ela suscita nos seres humanos. Essa concepção está
presente especialmente na arte, mas diz respeito a toda a natureza. Dessa
forma, infere-se uma questão: “o que é a beleza? ” e, com ela, o chavão de
que gosto não se discute.
É claro que não se pode definir
objetivamente a beleza, visto que ela não é uma propriedade imutável que se
atribui ou não aos objetos, mas uma sensação própria do sujeito que a
percebe, ajustada aos seus valores pessoais, ainda que tais valores estejam
inevitavelmente subordinados aos valores culturais e histórico-sociais de
determinada sociedade em dado tempo histórico. A beleza é relativa, não há
como negar, mas essa relativização é profundamente ofuscada pela busca de uma
essência ideal, um padrão de beleza.
As transformações dos padrões de beleza
do corpo feminino ao longo do tempo marcaram a evolução de diferentes visões
sociais acerca do modelo estético que deveria ser incorporado pelas mulheres.
A forma como as mulheres eram retratadas no período colonial, por exemplo,
distancia- -se bastante do modelo buscado atualmente. Além desse processo
corrente, isso evidencia também que os padrões são produtos de uma cultura.
Ideal
de beleza ao longo do tempo
O corpo da mulher durante o período
colonial era tido como dentro dos padrões de beleza ao apresentar um aspecto
saudável, simbolizado pela aparência rechonchuda, ou seja, quanto mais gorda
a mulher fosse, mais bonita ela era considerada, isso porque o perfil untuoso
do corpo remetia a um corpo bem nutrido, e ao seu volume era atribuída uma
visão de saúde e vigor. Já durante a antiguidade clássica, o ideal grego da
beleza era outro: com base em uma construção intelectual artística, os gregos
valiam-se da perfeição e do equilíbrio das formas, bem como da harmonia e da
proporcionalidade de todas as medidas. É quando surgem o nu feminino e a
valorização do movimento. Para a antiga sociedade egípcia, a juventude era
muito valorizada, bem como o corpo esbelto e os traços finos e alongados.
Durante o século XIX, a forma mais
avantajada ganha destaque novamente na classe da burguesia: mulheres gordas e
de semblantes corados remetiam a riqueza e ostentação. Com a revolução
industrial, esse modelo estético foi resgatado do período renascentista. O
uso de espartilhos também estava presente com força nessa época, e as
mulheres os utilizavam cada vez mais apertados. O século XX recupera o ideal
de boa forma, marcado, entre outros fatores, pela emancipação feminina.
Após o fim da Segunda Guerra, o corpo
feminino curvilíneo, valorizando quadris e seios, ganha ênfase. A mulher dos
anos 50 é mais sofisticada, adornada, e a beleza é de grande importância e
preocupação social, bem como o uso de joias, cosméticos, salto alto, tintura
para cabelo, entre outros acessórios. Os anos 60 foram marcados pelos
movimentos de contracultura, e o movimento hippie foi o precursor dos novos
perfis que surgiram na época, tais como o modelo estético que valorizou um
corpo de aspecto adolescente, sem muitas curvas. Com a consolidação do
movimento hippie nos anos 70, os cabelos eram longos, crespos e armados; a
maquiagem era forte nos olhos, e muito blush no rosto. Enquanto os anos 80
pregaram o exagero, um estilo de extravagâncias e excessos, os anos 90
trouxeram a naturalidade, a simplicidade.
Durante a década de 90 e início dos anos
2000, a ditadura da magreza parece se tornar mais hegemônica, talvez como
consequência da expansão da comunicação e da imagem como símbolo. Ser magra
torna-se uma verdadeira obsessão; mulheres altas e magras consagram o novo modelo
estético. Alcançar esse padrão torna-se um esforço com a utilização de dietas
malucas e a busca cada vez mais árdua pelo corpo “ideal”. A bulimia e a
anorexia passam a ser frequentes.
Atualmente, o padrão de beleza feminino
estampado nas imagens midiáticas é: corpo magro, malhado, seios grandes,
bumbum perfeito, pernas torneadas e barriga chapada. Em nome desse corpo
ideal, as academias estão lotadas, e as cirurgias plásticas para colocar
silicone e lipoaspirações são cada vez mais comuns.
Baixa,
gorda e linda?
Desde sempre, existe essa pressão social
sobre as mulheres e seus corpos. Em todos os lugares, é possível captar essa
imposição e padronização inexplicável que se faz do corpo feminino, nas
revistas, nos outdoors, nas propagandas, nos filmes, nas novelas, nas
passarelas. Sempre encontramos mulheres com corpos “perfeitos” ou o famoso
“corpo violão”, corpo que é símbolo de saúde, de sensualidade, de beleza,
tido como único que atrai e que é aceito. Esses paradigmas ditam muito mais
do que como deve ser o corpo feminino: ditam também a roupa que combina com
qual tipo de corpo, o sapato, o corte de cabelo adequado para as altas, para
as baixas… A questão é: por que ser baixa, gorda ou não ter um corpo violão
faz você não ser considerada uma mulher linda? [...]
“Há uma corrente de teóricos que
acreditam que, com tantos avanços femininos, a ditadura do corpo ideal é uma
forma de ainda deter a mulher. E faz sentido, já que a maior parte acaba
cedendo à pressão”, afirma a psicóloga Marjorie Vicente, em matéria do portal
UOL. O cinema, a TV e a publicidade não enxergam a mulher gorda como qualquer
outra, não exploram sua personalidade sem levar em consideração o físico ou
apelar para o humor. A mídia age como se ser gorda não fosse o natural (não
somente ser gorda, como ser baixinha, ter um corpo sem curvas ou uma
deficiência física). O mercado é cruel com quem está fora dos padrões, e a
sociedade também.
Em uma matéria feita na revista Marie
Claire, intitulada “Por que o mundo odeia as gordas”, uma pesquisa realizada
com as leitoras da revista revela dados estatísticos que evidenciam o
preconceito. Das respostas, 66% admitiram já ter feito um comentário maldoso
ao ver uma mulher gorda usando biquíni; 58% já se sentiram secretamente
felizes porque a ‘ex’ do namorado engordou muito; 52% acham que é pior
engordar 15 quilos do que reduzir o salário em 30%; 37% ficam incomodadas
vendo uma mulher gorda comer hambúrguer com batatas fritas; 36% não iriam a
um médico de regime que fosse gordo; 21% acreditam que as gordas são
preguiçosas; 21% imaginam que, se um “bonitão” está com uma mulher gorda, é
porque existem outros interesses; 18% dizem que uma pessoa muito gorda
deveria pagar por dois assentos nos aviões.
[...] É vergonhoso e infeliz o quão
cruel a sociedade pode ser com quem foge aos padrões de beleza. Todos os
dias, diferentes mulheres que não se encaixam nos padrões sofrem
preconceitos, são vítimas de insultos e levam desvantagem somente por não
estarem na “medida certa”. [...]
Referência
KUHN, Rolf. Em: HUISMAN, Denis (dir.).
Dicionário dos filósofos. 2 v. São Paulo: Martins Fontes, 2001.p. 123.
*Amanda
Nunes é estudante de comunicação social.
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